sábado, 27 de junho de 2009

Yoroshiku onegaishimasu! Pucca desu!

Saudações Nobres Leitores do Moral Hazard!

Cá estou eu, a convite de meu caríssimo amigo Marquês de Salles, para agraciá-los com minhas fabulosas -ou não- postagens!
Nesta primeira, em especial, farei uma apresentação mais explícita, afinal de contas é o nosso contato inicial, e é de -no mínimo- bom tom que eu assim o faça. O que não quer dizer que em outras postagens eu não me apresente entrelinhas, muito pelo contrário!
Dito isto, devo deixar claro também que sigo uma linha um tanto diferente daquela que, até então, vocês estão acostumados a encontrar por aqui. Costumo misturar o texto com emoticons e usar, por vezes, variedades da língua mais descompromissadas, além de um toque mais feminino (ou nao) hahaha... mas creio que seja mais fácil perceber isso enquanto lêem ;D [sim eu sei que esse acento caiu T_T]
E quanto à fidelidade ao tema do blog nas minhas vindouras postagens: não sou mestra(nda) em economia, por isso, me caberá uma visão diferente da econômica sobre o comportamento humano, talvez uma visão mais perdulária, hahaha. xD


(se fosse um livro, a gente teria aqui um daqueles simbolos bonitinhos de separação)

Ao se apresentarem, as pessoas costumam dizer seus nomes... Eu raramente o faço, apesar de apreciar muito o meu. O motivo é simples, aquela velha história dos nomes compridos (ou duplos), que trazem consigo uma sonoridade muito forte, o que implica numa interpretação de formalidade ou admoestações, por isso os apelidos.

O meu nome, talvez não venha ao caso agora, basta-lhes saber seu significado: "Pura".
Ora, o significado que um nome carrega por vezes é aleatório, e nada tem a ver com a pessoa que se chama por ele. Não é o meu caso. Aliás, talvez porque meu nome diga muito a meu respeito eu me preserve, preferindo ser chamada por apelidos, ou talvez não.
De qualquer maneira, a significação que está atrelada a ele- e a mim-, se for esmiuçada, pode se transformar em um conhecimento muito proveitoso, não só sobre mim, mas sobre o motivo real de as coisas terem determinado nome. (Sim, eu adoro etimologia, hahaha.)

Já diziam os Los hermanos " Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada".
Mas será que é algo tão aleatório assim? Bem... eu sou daquelas que não acredita que partícula expletiva é desnecessária, porque ainda que sintaticamente não haja função para ela, literariamente existe um papel para ser exercido. Ainda que este seja adornar.
O que quero dizer é que a estética muitas vezes se sobrepõe à funcionalidade, e isso não é necessariamente bom ou ruim. Basta que se saiba diferir os momentos, o necessário e funcional o fútil e supérfulo, e saber equilibrar-se nesta corda, até além disso- saber caminhar na mesma.

Em verdade vos digo até as menores preposições são proposições da vida.
E por isso, proponho -não me definir, porque nao quero nunca que me ponham fim, nem mesmo quando deste mundo eu me for, nunca poderei ser definida- mas caracterizar-me, de maneira singular. Acontece que -agora- não quero que me sejam atribuídos adjetivos, isso seria corriqueiro demais. E por ser Bailarina Verbal, e por tomar a liberdade de brincar com as palavras como se crianças da minha idade fossem, farei isso utilizando maior consistência, termos mais substanciosos. Sim, porque substantivos também podem ser adjetivos, para quem baila na corte de Salles :}

Minha Escrita é Dança,
Meu Lirismo Trombeta
Que no Eco avança
Pralém da Ampulheta.
Minha Alegria é Canto,
E me preenche tanto!
Que A dança e O corpo,
A poesia e O sentimento,
A cítara e O sopro,
A direção e O movimento,
Todos eles, todos eus
Em fantasia se fundem
num só momento meu
E dentro de mim se confundem
neste compartimento: Eu

~~~~*~~~~
Espero ter correspondido às expectativas dos exigentes leitores que são,
e também ter me mostrado digna de dividir este espaço criativo com alguém tão "toptop-ahaza" como o Quês.
Sou grata pela vossa leitura, e ao meu aliado e companheiro Quesinho pelo espaço. ^^

jya mate kondo onegaishimasu!

19 comentários:

  1. Enfim a Pucolesa postou por aqui. Bom, camaradas e donzelas, esta é uma amiga que convidei para partilhar o lirismo dela de quando em vez aqui no Moral Hazard. Ela estava querendo expor um pouco do que ela escreve e eu, mui astutamente, propus que ela se tornasse co-autora do "Moral Hazard!" (sim, a exclamação faz parte do título, hahah). Assim, o blog continua tendo novas postagens e ela pode publicar o que escreve - ao menos enquanto não percebe que ela própria poderia criar o seu blog, hahahah!

    No mais, se alguma outra mente criativa quiser compartilhar seus devaneios por aqui, basta dar-me um toque...

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  2. Parabéns por ter alguém como a Catherine postando em seu blog ... ih, contei o segredo dela. Droga estraguei o motivo de sua segunda postagem. hauhahauhauhaua

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  3. Acho interessante um ponto de vista bem diferente, principalmente quando ambos parecem ter um "estilo" bem diferente um do outro. Que este seja um ótimo complemento. :)

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Poxa!! O Felipe disse o nome dela...=(

    Ela soube explicar um pouco do que é, mas nem tudo. Até porque não daria, um poste é muito pouco para a personalidade dela... =)

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  6. Olá srta. Um bom texto introdutório, apesar de não corroborar com sua visão sobre as características estéticas da comunicação. Foi bom ter contato com essa sua postagem, pois pude ver seu potencial criativo, agora já acadêmico, mesmo que embrionário. A estética é vista tradicionalmente como uma uma partícula externa a qualquer matéria, cultural ou não. Discordo, e creio que discorde também. Só que temos um ponto de vista um pouco distinto, e isso talvez se dê por nossa filiação teórica. Enquanto foca nas relações com uma provável funcionalidade (mesmo apenas como um contrafluxo, um choque), a estética para mim é parte do conteúdo, e não apenas da forma. Sendo que ela apenas se realiza durante a prática da apresentação, ou, como queira: na encenação. O externo só se opera durante o ato de o mostrar, e aí está o meu foco de análise. Pense nos possíveis sentidos semânticos da definição "pura" a qual tanto se ateve ao se definir observando minha definição semiótica do nome. Complexo... a auto-titulação já indica a subjetividade de nossa construção enquanto personagens do teatro da vida. Interessante, não?

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  7. Eloquência, coerência e rigor poético são as maneiras das quais um texto seja apenas um pano de fundo do talento considerável da autora. Pucca, Bailarina Virtual ou Catherine (são sinônimos para uma mesma personalidade), é em suma, a prova de que um bom texto é diretamente proporcional ao talento de quem o escreve. E isso, para se tornar uma regra geral, só mesmo acompanhando os próximos posts.

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  8. Sinceramente não sei muito o que dizer. Palavras comigo só funcionam no modo "input" (até porque o meu mundo não é esse. Minhas insanidades saem em forma de traço e cor), mas digo que fico feliz em ver a madame "esconde-nome, mas eu sei qual é (e acho que todos já sabem)" expondo seus delírios abertamente na rede.
    Bem, só marcando presença mesmo. (ignore qualquer erro. Agora vou sair de Stark e voltar pra Arcadia onde é o meu mundo).

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  9. Só pra concertar...

    No outro comentario eu disse que o Felipe tinha
    dito o nome dela, mas foi o Ricardo..

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  10. Unh....texto interessante, meio longo, alem de não dizer mto sobre você (quer dizer, de certa forma diz, mas não tanto quanto um texto introdutorio deveria, ou pelo menos não diretamente....fora que eu nunca fui muito chegado em textos formais).
    De qualquer forma senti falta do seu jeito mais informal e fofinho de ser, esse texto não é você como eu conheço.
    Mas ainda assim, gostei do texto,demonstra uma parte sua que eu não explorei.

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  11. Engraçado como a economia me persegue. Estava eu estudando economia agora a pouco, entrando no pc pra resolver umas pendências relativas as aulas de economia, vi o teu post e vc menciona nele... economia!!! Ah, o acaso e suas coincidências =p

    Enfim, eu li, mas acho melhor comentar com mais profundidade depois, quando eu estiver menos cansado e menos "econômico". Só queria registrar que passei, li e que gostei do teu poema.
    Depois conversamos melhor!!!
    E parabéns pelo espaço, "pura"!!!

    Abraços!!!

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  12. Pucca pucca, sempre me surpreendendo.
    Não por esperar menos de ti, e sim pelo fato
    de que você tá sempre escrvendo melhor que antes e o antes pra mim já estava perfeito *.*

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  13. q isso ! lindo post
    estás a escrever mt! xD
    bailarina verbal eh a definição perfeita (q vc mesma ja fez) para o seu jeito de escrever !

    :*
    cara sem comentarios para esta poesia u.u"
    isso qeu chamo de facilidade de escrever

    cara deixa eu ir se nao nao vou parar de ficar puxando saco! esahioeash
    prometo q nos otros posts comento mais sobre o assunto! ahueahuea

    bjus

    bubs' :p

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  14. tua escrita baila ainda em minha mente como aqueles pequenos flocos que flores que pairam no ar depois de um dia quente e chuvoso...o que sem dúvidas me causou uma vontande indescritível de poder te descobrir, e levar vc de vez para o hall das pessoas mais impressinantes que já conheci

    Omedetou! pela escrita e pelo post... aguardo outros com tamanha ansiedade que vc num imagina!

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  15. O não esperava por algo do gênero aqui no "Moral Hazard!"(não esqueci da exclamação)... mas curti a postagem da donzela, que realmente aparenta ter uma facilidade imensa com as palavras, algo que admiro muito talvez por não ter o mesmo dom. //note que devo ter muitos acentos errados... ou ausentes como muitos outros erros gramaticais...
    mas muito bom post senhorita
    @Marques: po a guria em um post quase te supera em coments e olha que tem gente postando ainda se nao me engano mais um e ela empata com vc no seu blog...

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  16. O engraçado é que você acaba concordando comigo!!

    eu sempre disse que você era um punhado de adjetivos! =)
    e todos eles bons!

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  17. LOL'z
    Pucca nee-chan escreve bem ('6)
    Facul que a diga né? XD

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  18. Escreve muito bem Pucca!
    Gostei da forma que abordou a inserção da norma culta e da coloquial.
    Parabéns, cara Pucca!

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