domingo, 14 de fevereiro de 2016

Poesia rapidinha.

"Ele era o maestro da Sinfonia de Suspiros, uma orquestra de instrumentos canoros e voloptuosos. Com uma batuta de couro, ele arrancava as notas que queria, compondo uma canção sem Dó. Violões e cornetas, bongôs e bucetas, na orquestra ninguém toca só. No ritmo do metrônomo, dez vozes do Coural recitavam a Litania da Putaria".

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Feel How I Phil

Você consegue sentir a intensidade? Consegue sentir mesmo como é sentir de verdade? Ver as cores do mundo e todo amor dessa vida, abraçar as rosas e não temer a ferida. Saber que cada grito carrega uma canção e ver a prece além do sermão.

A vida é curta e nossos corações batem na mesma cadência dos trovões. Eu cavalgo o relâmpago que há dentro de mim e por mais breve que seja o clarão, ele consegue iluminar toda a madrugada.

Sinta qual é a dor da repulsa velada e como queimam os vários desrespeitos. Mas só chore por amor, que toda coragem nasce beijada e nada desfaz os nós mais estreitos.

Celebre tudo, porque tudo é cheio de amor. E se essa for a sua música, celebre com mais fervor. E dance também, sabendo ou não, pois quem sabe não liga e quem liga não sabe; sambe pelo salão.

Daqui eu me vou, pois toda a noite morre na alvorada. Não me lamentem, mas sintam como eu sentia. Trovões só brilham na madrugada, mas na morte nasce o sol de um novo dia.


Em memória a um amigo que se foi.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Última Batalha de Noé.

Olá amigos do Moral Hazard! O texto que lerão a seguir é inspirado num cenário de RPG que eu comecei a desenvolver. Quem quiser ler mais sobre o cenário, pode ver as minhas idéias e a discussão delas no seguinte tópico: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=34919&tid=5574626503762823405&na=1&nst=1
Sintam-se convidados a comentarem por lá do que acharam do cenário, mas comentem aqui no Blog o que acharam do conto.

A Última Batalha de Noé.


A besta dominava o horizonte, Krozoth'ylhen, A Fera Escarlate, Sacerdote da Sordidez. Aproximando-se cada vez mais do Forte do Cosmos, era a representação da Demência materializada no Limbo. Trinta e sete bocas gotejavam incessantemente sua bile carmesim, os membros retorcidos em ângulos absurdos deformavam a paisagem à medida que avançavam, como se estivessem forçando as dimensões do plano a se adequarem a sua geometria alienígena e o vapor avermelhado que emanava de seus poros dissolvia os fios da própria Realidade.

Do alto da Torre de Fé, Noé contemplava seu adversário, ao mesmo tempo em que orava para seu Deus. Abandonado por aqueles que amavam-no, esquecido pelas almas que um dia louvavam seu nome, sua fé era uma das poucas coisas que havia permanecido de sua personalidade após tantos séculos. Todo o resto havia se perdido, juntamente com seus seguidores, como resultado dos numerosos confrontos que travou contra entidades cósmicas, como esta que em pouco tempo devorará seu Forte. Cada batalha fraturou um pouco mais sua Razão, à medida em que as deformações de sua psiquê passaram a ser usadas como arma e ele forçava a realidade a se adequar a seus delírios para que ela não sucumbisse aos delírios alienígenas dos Horrores. Era um preço pesado a ser pago, mas antes era um preço que ele podia suportar, contando com o amor e afeto de centenas de pessoas para curar sua própria alma. Agora estas almas se foram e Noé não é mais sequer capaz de entender o porquê. Em sua mente tudo que há é sua Fé e a necessidade de vencer mais este adversário.

Este único pensamento ressoa por todo o seu ser, moldando sua alma como um gigantesco martelo, pronto para esmagar os inimigos da Criação. Noé não era mais um homem, era uma arma. Veloz ele avançou pelos céus. Uma garra da criatura perfurou-lhe, mas isto não era nada para ele. Há muito tempo ele já se esquecera de sensações como a dor, seu corpo agora era feito de pedra. O martelo de Deus continuou sua trajetória e golpeou um dos muitos olhos da criatura. O golpe reverberou em seu ser, que sentiu toda a extensão da magnífica vontade daquele homem negando sua presença no Limbo. O contragolpe foi selvagem. Com um movimento de sua cauda, a fera destroçou a parte leste do Forte do Cosmos, esfacelando com ele uma parte do coração de seu oponente. O Sacerdote da Sordidez atacava não Noé, mas aquilo que tinha significado para ele. Até o raiar da alvorada, Krozoth'ylhen estava determinado a devorar a alma daquele homem, sonho por sonho, amor por amor.

A Cólera Divina queimou por toda a alma de Noé e através dela incendiou os céus do Limbo e cem mil anjos desceram do firmamento portando espadas reluzentes, todos eles criados pelo delírio de uma única alma. As navalhas incandescentes despedaçavam o corpo do monstro com a mesma intensidade que Noé despedaçava sua Razão. Ele anunciou que era o tempo do Juízo Final e o próprio Tempo respondeu aos seus comandos, detendo-se e congelando no espaço um golpe da Fera. Ele clamou pela força do Arcanjo Miguel e golpeou a besta com uma força tão estupenda que a ergueu do solo.

Mas o golpe mais forte de todos foi desferido pela Fera Escarlate. O Sacerdote da Sordidez havia sondado seu oponente em segredo e com isto soube atacar onde doeria mais. Seus tentáculos foram lançados pelo Limbo, cruzando uma distância equivalente a continentes e penetrando nos locais mais secretos do plano. De lá eles retornaram com algo que Noé não esperava jamais rever, após nunca ter ele mesmo encontrado-a: sua Arca. Construída por suas próprias mãos, a representação mais concreta de seu pacto com seu Criador, o símbolo de tudo aquilo que ainda lhe dava forças para lutar. Krozoth'ylhen permitiu-lhe ter um breve vislumbre dela uma vez mais antes de devorá-la por inteiro, para que a perda fosse sentida com mais intensidade e Noé soubesse exatamente o que ele havia acabado de destruir.

E o hebreu o sentiu. Ele foi incapaz de esboçar qualquer reação mesmo quando Krozoth'ylhen devorava o último de seus anjos. Ele estava inerte quando a Fera Escarlate estilhaçou o que restara do Forte do Cosmos. E quando ela finalmente avançou para devorá-lo, seu único pensamento foi “que me seja permitido ser levado pelo Dilúvio desta vez”.

Quando os céus clarearam-se após os quarenta dias da mais furiosa tormenta, não havia mais sinais nem da fera, nem do homem, apenas uma pomba branca pousada sobre as ruínas que restaram do antigo Forte do Cosmos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Juventude Dourada

Somos meteoros selvagens. Efêmeros e lindos, queimamos as trevas com o fulgor de nossas paixões. Somos a Juventude Dourada, perdida e encontrada numa noite e numa madrugada. Nosso reino se chama Momento, nossa virtude se chama Energia e nossos vícios nós mesmos chamamos. Não temos escravos nem amos, somos livres e nem ligamos, somos belos e nos amamos. O dobro ou nada, fica comigo até a alvorada, a minha alma é só e a tua apaixonada.
Vem. Nunca mais serás tão bela como agora, nunca mais teremos o mesmo vigor. Se queres, esta é a hora, enquanto ainda somos rosa em flor. Sejamos como relâmpagos indomáveis, breves, mas inefáveis, que explodem e se vão. O que fizer, faça de coração; nós iremos, mas as histórias ficarão.

Corre. Nossos dias estão contados, o baralho está cortado, é hora de jogar. Os dias passam devagar, mas os anos não. Somos todos bolhas de sabão; não importa o que façam, estourarão.Aproveita enquanto é espuma e ar, depois disso, nada irá sobrar.

Brilhamos, somos tolos e intensos. Erramos e vivemos amores imensos. Somos a Juventude Dourada, que é tudo e não será nada. A nós tudo é bom e nada faz mal. Queremos som e carnaval. Nossa alma é leve, mas muito já lutou. Nosso tempo é breve, mas não acabou. Pois nós iremos, mas nossas histórias ficarão, que tudo que fizemos, foi feito de coração.

sábado, 30 de outubro de 2010

Andando para a Vida

Outro devaneio de Bailarina Verbal , em Moral Hazard!
Fundo musical sugerido


Andando para a Vida

_ Andando para a vida, -não é pra ser bonito, é apenas para ser verdadeiro, ela avisou.
_ Continue. - disse o senhor.
Ela então atendeu o pedido, que refletia mais curiosidades que quaisquer preocupações com suas impressões, e prosseguiu:
_Andando para a vida, ele tirou o capacete verde musgo e foi aí que eu pude ver o crânio exposto. Ele realmente queria viver, mas a foice parecia já estar mirada. O rosto sujo de lama e pólvora eram lavados pelas lágrimas daquele homem. Tão grande e tão pequeno, tão forte, e tão frágil, tão dicotômico, tão ambíguo, parecia inatingível e no entanto, lá estava ele, estirado sobre a relva, misturado nos tons de verde e marrom.
Eu estava a três passos do homem, e não soube definir seu contorno. Era uma imagem tão confusa, tão indissecável... E não era apenas por causa da roupa camuflada, ou do rosto sujo, ... É que, quanto mais eu olhava, mais a relva me parecia humana; e ele, cada vez mais próximo da realidade material daquele vegetal.
_ Está bem, eu entendo que deva ter sido difícil para a senhora, mas se puder abreviar a história... Eu ainda tenho outros morimbundos para identificar... Não era pra ser bonito, lembra-se?
_Ora, o senhor acaso está achando isto bonito? O homem uivava, -a mulher pôs as mãos nos ouvidos, perturbada- uivava como um lobo ferido.
_ A senhora então viu o general tirar o capacete, já alvejado, cair e agonizar, certo? A senhora se aproximou, ele lhe disse algo antes de morrer?
_O que o senhor presume? - o vestido estava completamente ensaguentado- Aquele homem tinha família?
_Senhora, estas informações não são...
_O senhor, o senhor tem família? - interrompeu a mulher, e ele então percebendo que não obteria respostas, se também não as desse, disse:
_Tenho sim. - e antes que ela o arguisse, completou- Três crianças.
_Graças a Deus. - a mulher pôs as mãos juntas no peito.- E já perdeu alguém?
_Aonde a senhora pretende chegar? - disse ele impaciente- ... Olha, eu não devia contar as especulações para a senhora, porque são de cunho confidencial. Mas há a suspeita de que esta batalha foi artimanha de um grupo interno, justamente para armar esta emboscada para o nosso general. A senhora está entendendo a gravidade da situação? A senhora não viu nada que pudesse colaborar? Ele mesmo, não disse nada antes de morrer?
_Disse, sim senhor.
_Por Deus, e porque a senhora não chega logo nesta parte?! - o tom esganiçado e a fronte rubra.
_Não acredito que o que ele tenha dito ajude em alguma investigação... - ela mantinha o olhar vago...
_Isto é meu trabalho. Cabe a senhora apenas informar... Ele era o general da tropa, entendeu? A senhora entendeu? - o homem ia ficando vermelho até às escleras.

_Meu senhor, ele era um homem. O senhor não entendeu? Um homem cuja condição naquele momento não era sequer humana, aliás! Com o crânio aberto e o cérebro exposto, as mãos seguras num capacete, o corpo emaranhado em plantas e lama pouco importa qual é a patente dele! O homem uivava como qualquer outro uivaria, os olhos com o medo que qualquer homem teria.
Eu me aproximei sem saber ao certo o que fazer. Pedindo a Deus que tivesse santa misericórdia daquela alma, ...Eu realmente não tinha o que fazer, a não ser espantar os insetos que já sobrevoavam-no. E o senhor sabe o que eu vi nos olhos daquele homem?

_ Não, ... Até tem uma facção que, ao matar, retira a pálpebra direita... Mas a perícia já averiguou, e não existe nenhuma marca que...

_Eu vi o medo daquele homem, senhor! - ela interrompeu indignada.
_Ah sim, a senhora já tinha dito isso... - disse o homem entediado.
_E eu vi além do medo, a vergonha.
_Minha senhora, morrer fardado em combate não é motivo para vergonha. - riu-se o homem- Ainda mais para um general. Isto é sinônimo de honra! A questão que estamos vendo, é justamente se foi um combate digno, ou se foi uma emboscada...
_Senhor, qual é a honra que pode haver em morrer com medo? - O homem então levou a mão esquerda ao queixo, e coçou levemente. A mulher então prosseguiu:
_Aquele homem talvez preferisse ter morrido sozinho. Mas ele viu que eu vi o medo em seus olhos. E a vergonha daquele homem, de perceber que morreria inevitavelmente com os olhos transbordando de medo foi o impulso, para que ele me dissesse suas últimas palavras.
_Ahh finalmente! E então, o que foi que ele disse?
_Eu estava orando ajoelhada, com a cabeça aberta do homem sobre as minhas pernas. Quando ele então constrangido tomou fôlego e pediu que eu fechasse os olhos dele, para que ninguém mais além de mim, visse o medo que ele sentiu ao morrer.
O senhor não me respondeu... o senhor já perdeu alguém? -O homem cabisbaixo parecia enfim ouvir o que aquela mulher dizia.
_Precisei fechar os olhos da minha esposa. Ela faleceu ao dar à luz ao terceiro. - a cabeça baixa, só permitia que a mulher visse a calvice que o homem tinha no topo da cabeça.
_ Tenho certeza, que o medo de sua esposa, e o medo do general não diferiam.
Nesse momento, duas gotas pingaram na terra, próximo às botas do homem, que permanecia de cabeça baixa.
A mulher então virou-se e começou a caminhar. O homem ergueu o olhar, e seguiu outro rumo.
Ambos estavam inevitavelmente andando para a morte...
Andando para a vida,... -não é pra ser bonito, é apenas para ser verdadeiro, ela avisou.


***


Bailarina Verbal

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O AMadOR.

Depois de uma prolongada ausência, eis aqui uma efêmera aparição de minha parte, pacientes leitores. Dando um pouco de seguimento à linha lírica do blog, mas sem dúvida num tom bem diferente da adorável Bailarina que aqui também publica, trago-lhes um poema de minha autoria:

O Cravo e a Rosa


Hoje verás tudo o que eu sinto por ti,
até que não sintas mais nada...

Tomo a sua mão de forma gentil
E meus dedos são como algemas.
Uso a outra mão para acariciar seu corpo
Tão gentil quanto um chicote.
Logo, nós dois fechamos os olhos,
e é como se estivéssemos vendados.
Beijo seus lábios calidamente,
e a minha boca é a sua mordaça.
A minha língua desliza pelo seu pescoço
e se fecha nele como uma coleira.

Hoje eu quero fazer amor e dor contigo,
Minha doce refém.

Você sorri o sorriso mais lindo do mundo
Com a boca aberta, mostrando todos os dentes.
E eu adoro também o seu riso profundo,
com seus tons estridentes.
Fico realmente comovido
Quando você me pede mais:
"Oh, mais, por favor me dê mais
Outros beijos ao pé do ouvido."

Hoje farei contigo uma maldade bem delicada,
minha ígnea flor.

Você diz: "não... pare!"
E eu não paro.
Você pede: "isso... machuca!"
E eu machuco.
"Não faz... ah... sim!"
Eu sei do que você gosta, confie em mim.
"Meu Deus!"
Minha deusa.

Hoje eu farei tudo o que você me pedir,
minha bela escrava.

Adoro quando você me beija bem forte
O vermelho do seu batom é muito vivo.
Quando você faz carinho é meu dia de sorte
A unha é ainda melhor que o incisivo.
Dê-me agora um abraço bem apertado
Que o nosso amor ninguém tira de nós.
Nosso abraço de corda e cadeado
Ninguém mais sabe desfazer os nós.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E se for menina?

Boa noite estimados Leitores do MH :)
A postagem de hoje é muito breve, um texto simples e até bobo, talvez...
sobre o meu futuro, o meu destino, a minha vocação, o meu chamado, ... enfim,
Sobre a Maternidade =]

Este não traz muitas metáforas, é bem direto por sinal...
Aproveitem minha desnudez, para conhecerem um pouco mais de mim [conforme disse que faria em minha primeira postagem -apresentação- aqui]

Fundo Musical Sugerido
***



E se for menina?



Sempre quis e continuo querendo ter um menino, falo muito disso e falo tanto, que às vezes acho que as pessoas chegam a ter medo de que eu engravide de uma menina...Ficam pensando se eu amaria menos a coitadinha... não sei, não sei o que pensam.

Elas hesitam, e me perguntam receosas:

Mas... E se você tiver uma menina?

Pois bem,... se eu tiver uma menina?



Oras, se eu tiver uma menina vou gestar satisfeita.

Nos primeiros meses vou andar empinando a barriga, pra que todos vejam que sou mãe de uma barriga redondona, de menina.

Vou fazer uso dos bancos e filas preferenciais, torcendo para que me abordem" Com licença, aqui é para idosos..." e eu direi com pausas largas "Sou ges-tan-te!"

Gestante, vou comprar vestidos largos logo abaixo do busto, batas e macacões de grávida,... mas os bonitos.

Vou cantar antes de dormir, acariciando a barriga , pra treinar o ninar, e acostumar a menina também...

Vou sentir o corpo alargar [mas não muito], e vou ficar feliz com isso.

Se eu tiver uma menina, vou ter desejo às 22:22 de comer algodão doce cor de rosa, e vou pedir ao meu marido que vá comprar . E ele irá.

Se eu tiver uma menina, eu vou fazer um quarto lilás e branco, e eu mesma irei pintar.

Vou comprar roupinhas miúdas de matelassê e casinha de abelha.

Vou comprar lacinhos de cetim, e sapatinhos de verniz...

Se eu tiver uma menina, eu vou medir com fita métrica minha barriga todo mês... e anotar num caderninho especial.

Se eu tiver uma menina eu vou tomar banho cantando a "musica do bainho" e vou enxugar a minha barriga com atenção pra ela não resfriar.

À tarde, vou fazer desenhos de carinha pra enfeitar a barrigona, e vou cobrir, de noite, com um lençol de patinhos e borboletas,

Vou sentir os seios incharem de leite, e ficarem doloridos...

Vou ter vontade de fazer xixi a toda hora...

Vou sentir uma dor e uma pressão de expulsão,

vou dar à luz, a lua e o sol! vou dar tudo que eu puder e que eu tiver que dar...

Porque se eu tiver uma menina, eu serei Mãe.

Mas que as meninas me perdoem, porque se eu tiver um menino, ...

Ahh, se eu tiver um menino eu serei uma Mãe Realizada.





Comentem suas opiniões, espero que tenham sido boas hehehe xD

>>> Bailarina Verbal